Muitas estratégias vem sendo utilizadas para controlar o povo em geral, por vários líderes, seja líderes de empresas, líderes mundias, políticos, entre outros.
Vejam algumas delas:
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações insignificantes. A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir o povo de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área das ciências, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real.
Esta estratégia é e foi muito utilizada no Brasil: Futebol, Carnaval, Big Brother, são frequentemente utilizados para mascarar os reias problemas do país, afinal, não importa se o povo se mantém na ignorância se o Brasil for campeão mundial da FIFA.
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado problema-reacção-solução. Cria-se um problema, uma situação prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este tenha a percepção que participou nas medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público exija novas leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou ainda: criar uma crise economica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
Muito utilizada também por governantes que se utilizam do povo miserável criando bolsas família que são na verdade, esmolas, ganhando a aceitação e adoração dos populares, quando na verdade nada fazem para tira-los dessas situações degradantes; apenas dão o mínimo para a massa ignorante sobreviver.
3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, durante anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconómicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários baixíssimos, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo dolorosa e necessária, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é aplicado imediatamente. Segundo, porque o público - a massa - tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que tudo irá melhorar amanhã e que o sacrifício exigido poderá vir a ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.
Por esse motivo que várias decisões politicas que só prejudicam os mais pobres são anunciadas muito tempo antes de serem executadas; o povo ignorante sempre tem mais esperança no futuro e também esquecem de muitas coisas que foram propostas em anos anteriores.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO SE DE CRIANÇAS SE TRATASSEM.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos da debilidade mental, como se cada espectador fosse uma criança de idade reduzida ou um deficiente mental. Quanto mais se pretende enganar ao espectador, mais se tende a adoptar um tom infantilizante. Porquê? Se você se dirigir a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a dar uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.
Basta assistirmos as campanhas políticas no horário eleitoral para averiguarmos isso. Os políticos poucas vezes se dirigem ao público propondo soluções sérias, ao invés disso, utilizam de musicas do gosto popular (forró, rap, funk) com letras infantis e até mesmo se fantasiam de personagens para obterem votos.
6- UTILIZAR MUITO MAIS O ASPECTO EMOCIONAL DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do discurso emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e pôr fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para incutir ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos.
Todos sabem que um discurso mentiroso com lágrimas e emoção vale mais do que um discurso racional e frio.
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e escravidão. A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de eliminar.
Aqui está o motivo do ensino fundamental e médio ser uma verdadeira porcaria no país, um povo ignorante e que não raciocina, geralmente concorda com os mais poderosos e são manipulados facilmente, como ovelhas em um rebanho. (A igreja utiliza muito dessa estratégia também, para que suas ovelhas só obedeçam e nunca questione nada).
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover no público a ideia de que é moda o facto de se ser estúpido, vulgar e inculto.
Aqui as emissoras de televisão são mestres em promover esta alienação; emissoras como a globo, record, entre outras sempre mostram a idéia de que ser rico é ruim e ser pobre é que está na moda; mostram que é chique viver no morro hj em dia, está na moda trair o companheiro, ter várias amantes, beber até cair, ir em baile funk sem calcinha e foder com todos da festa. A televisão sempre foi o porta voz de qualquer governo para que o povo faça e seja oque convém aos governates.
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência da sua inteligência, de suas capacidades, ou do seu esforço. Assim, ao invés de revoltar-se contra o sistema económico, o indivíduo autocritica-se e culpabiliza-se, o que gera um estado depressivo, do qual um dos seus efeitos mais comuns, é a inibição da ação. E, sem ação, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No decorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado um crescente afastamento entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o sistema tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos sobre si próprios.
A ignorância leva sempre ao controle, uma lição que qualquer lider sabe e executa muito bem.
Pois é, se voce chegou até aqui e leu o texto, que realmente é grande, parabéns.......você talvez seja uma pessoa que não se deixou levar ao controle das massas e raciocína sobre o mundo em que vivemos. Infelizmente, pessoas assim estão cada dia mais raras atualmente. COMENTEM !!!!!!!!!
Que triste..nemhum comentários..
ResponderExcluirUm texto muito inteligente..gostei..
Obrigado, é um dos meus post preferidos. Explica muita coisa como o mundo e os governantes de hoje em dia atuam.
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