Patifaria na USP - Até onde se torna legítimo o direito de se expressar



Muitos devem estar acompanhando ou ter algum conhecimento do que está acontecendo em uma das maiores Universidades do país, a Universidade de São Paulo (USP), e eu me sinto bem a vontade de falar dessa instituição pois sou ex-aluno do Instituto de Química da USP, formado pelo mesma.

Não é de hoje que a Universidade como um todo (alunos e professores), são contra a presença da polícia dentro da universidade, sendo que a mesma possui um próprio corpo de segurança (guarda universitária) que não serve para muita coisa pois não podem andar armados e não tem poder nenhum de polícia (ou seja, não podem revistar ninguem sob fundada suspeita e nem fazer operação policial nenhuma).

Dito isso, é engraçado citar que o índice de roubos e furtos a automóveis e objetos dentro da cidade universitária é um dos mais altos da capital, e o mais alarmante de tudo é que a alguns meses atrás um estudande foi morto cruelmente, vítima desses roubos, pois reagiu ao assalto........porém, existe uma grande classe de estudantes de classe alta que parecem estar acima das leis penais no país e fazem oque bem entendem dentro de um espaço público destinado a propagar e desenvolver o conhecimento e não querem ser importunados pelos servidores da lei e do estado democrático de direito.

Será que todo estudande ou qualquer outra pessoa tem o direito de fumar maconha ou qualquer outra substancia proibida legalmente pelo estado? Tem o direito de invadir espaço publico e destruir tudo, sujar tudo, e causar um grande prejuizo ao patrimonio que nós cidadãos pagamos através de impostos todo mes? Ou pior, tem o direito de se negar a ir as aulas e fazer greve, sendo que esses alunos estudam em uma das melhores universidades do país de graça, enquanto a maioria da população pega fila em baixo de sol e chuva para que seu filho possa estudar no lixo que são as escolas públicas de ensino médio?

Pois é, e se não bastasse esse absurdo todo, esses alunos são incentivados pelos próprios professores da Universidade, que apoiaram a greve dos alunos em plebiscito, e alguns se juntaram a passeatas de protestos, protetos esses sem nenhum fundamento legal; uma vergonha total.

As pessoas esquecem que vivem em um estado democrático e que são obrigadas a respeitarem um conjunto de leis estabelecidas, todos só lembram de protestarem pelos seus direitos mas esquecem completamente de seus deveres, e esquecem também que o direito de qualquer pessoa termina quando viola o direito das outras, e cada vez mais a nossa juventude está mais perdida, pois não tem respeito nenhum ao próximo, só pensam em si mesmos, reclamam direitos mas não querem ter nenhum dever, e não respeitam mais nenhuma autoridade, nem a dos pais muito menos a da própria sociedade.

Voces acham que um sujeito desses na figura acima tem cara de estudande ou de marginal? cobrindo o rosto e protestendo por sei lá oque?

Que tipo de adulto essas pessoas vão se transformar? protestando por causa própria, sem respeito pela sociedade, pelo patrimonio público, e sem ninguem para puni-los, afinal o reitor não se manifesta, o poder público não toma atitude........será que se alguma pessoa resolver entrar em uma escola pública fumando maconha e invadindo a diretoria o diretor da escola não vai falar nada?

Esses são os futuros engenheiros, professores, cientistas..........o futuro do país.   Que Deus nos ajude !!!!!



COMENTEM !!!!!!

Comentários

  1. Esses vagabundos e péssimos profissionais do amanhã é resultado da mídia revanchista e ignóbil deste País. Hoje é proibido você ter valores morais e censurar alguns atos marginalescos como esse....

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  2. Concordo com o comentário do colega; Há necessidade de reeducação dos próprios pais em relação aos filhos e punição exemplar à quem fere escancaradamente nossa Constituição.
    Nossos governantes, independente de ideologias políticas, tem de se unir para moralizar nossa sociedade já um tanto quanto caótica, antes que seja tarde demais.

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