O que seria realmente a realidade que presenciamos diariamente ? Será que o mundo material é mesmo real ou é apenas uma manifestação grosseira de um mundo ideal, invisível aos nossos sentidos ?
Nesse ponto, Platão pergunta, para esses prisioneiros, o que é a realidade? Como jamais viram outra coisa, assumem que a realidade são aquelas sobras projetadas no fundo da caverna e conversam sobre essas sombras como se elas fossem seres reais. Não tendo outra fonte de informação, não tem como saber que essas sombras são apenas cópias imperfeitas da realidade.
Continuando sua alegoria, Platão nos pergunta: o que aconteceria se um dos prisioneiros tivesse, depois de muito tempo, a oportunidade de se libertar e poder observar a verdadeira realidade? Segundo Platão, de início essa pessoa nem sequer seria capaz de enxergar, já que a luz do exterior da caverna ofuscaria sua visão. Porém, na medida em que se acostumasse, perceberia que o que viu até então eram apenas sombras da realidade. Essa pessoa perceberia também que até então havia vivido em um mundo ilusório e apenas agora descobriu o que é real.
Por fim, pergunta, o que aconteceria se esse homem retornasse à caverna e contasse aos seus antigos companheiros o que descobriu? Acreditariam nele? Julgariam um louco e o matariam? Platão acreditava que a segunda opção é mais provável que a primeira. Pessoas que viveram toda uma vida vendo sombras se recusariam a pensar na possibilidade de que todo isso fosse irreal e até mesmo se recusariam a sair da caverna e olhar a realidade verdadeira. Outra fábula fascinante com o mesmo teor pode ser lida aqui nessa post: https://www.culturareino.com/2012/09/fabula-do-escafandro-saiam-da-matrix.html
Platão enfrentou muito tais questões e concebeu uma teoria conhecida como alegoria da caverna, vamos a ela:
Imaginem, caros leitores, uma caverna na qual se encontram várias pessoas amarradas desde sua infância de tal forma que são incapazes de ver outra coisa senão o fundo dessa caverna. Elas são incapazes de se virar e olhar em direção à saída e ver a luz do dia e as coisas que existem no exterior.
A única coisa que viram desde seu nascimento são sombras de animais, pessoas e objetos projetadas por uma fogueira na entrada da caverna. Comparando a situação com um cinema moderno, podemos dizer que é como se os prisioneiros de Platão vivessem acorrentados a um cinema que projeta constantemente sons e imagens ao longo de toda suas vidas.
A única coisa que viram desde seu nascimento são sombras de animais, pessoas e objetos projetadas por uma fogueira na entrada da caverna. Comparando a situação com um cinema moderno, podemos dizer que é como se os prisioneiros de Platão vivessem acorrentados a um cinema que projeta constantemente sons e imagens ao longo de toda suas vidas.
Nesse ponto, Platão pergunta, para esses prisioneiros, o que é a realidade? Como jamais viram outra coisa, assumem que a realidade são aquelas sobras projetadas no fundo da caverna e conversam sobre essas sombras como se elas fossem seres reais. Não tendo outra fonte de informação, não tem como saber que essas sombras são apenas cópias imperfeitas da realidade.
Continuando sua alegoria, Platão nos pergunta: o que aconteceria se um dos prisioneiros tivesse, depois de muito tempo, a oportunidade de se libertar e poder observar a verdadeira realidade? Segundo Platão, de início essa pessoa nem sequer seria capaz de enxergar, já que a luz do exterior da caverna ofuscaria sua visão. Porém, na medida em que se acostumasse, perceberia que o que viu até então eram apenas sombras da realidade. Essa pessoa perceberia também que até então havia vivido em um mundo ilusório e apenas agora descobriu o que é real.
Por fim, pergunta, o que aconteceria se esse homem retornasse à caverna e contasse aos seus antigos companheiros o que descobriu? Acreditariam nele? Julgariam um louco e o matariam? Platão acreditava que a segunda opção é mais provável que a primeira. Pessoas que viveram toda uma vida vendo sombras se recusariam a pensar na possibilidade de que todo isso fosse irreal e até mesmo se recusariam a sair da caverna e olhar a realidade verdadeira. Outra fábula fascinante com o mesmo teor pode ser lida aqui nessa post: https://www.culturareino.com/2012/09/fabula-do-escafandro-saiam-da-matrix.html
Fascinante não ? Nós que vivemos constantemente em uma espécie de piloto automático, na correria do dia a dia e com os sentidos entorpecidos pelo mundo material e consumista, estamos cada vez mais adormecidos a sensibilidade de um mundo ou dimensão exterior. Estamos tão acostumados com a rotina e acorrentados ao que achamos "normal" que é praticamente impossível experimentarmos uma existência extrafísica.
O seres existentes tendem a acreditar na matéria absoluta pois há uma regularidade nos fenômenos físicos e químicos, mas essa regularidade não exclui a possibilidade de que tudo isso seja apenas uma reprodução tosca de uma realidade ainda mais elaborada, experimentada apenas por aqueles que estejam em um grau superior de evolução, tanto espiritual quanto mental. O espiritismo e o budismo citam muito este pensamento, sendo a dimensão astral ou mental a verdadeira realidade, enquanto o mundo físico, uma mera reprodução presenciada por nossos sentidos físicos tão limitados.
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