Guilherme Boulos x Bruno Covas - Qual o "melhor" caminho para São Paulo

Mais uma eleição se desenha para a prefeitura de São Paulo e novamente um candidato do PSDB, Bruno Covas, encontra-se no topo, como provável favorito a reeleição; dando continuidade a eterna dinastia tucana que governa a cidade por mais de 20 anos. A perpetuação do poder por tanto tempo leva a uma certa acomodação e a máquina pública torna-se viciada, seja por contratos de prestação de serviços sempre com as mesmas empresas, por alianças e trocas de favores, deixando o Estado engessado não ocorrendo as mudanças tão necessárias a administração pública.

Do outro lado temos o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, trazendo a "nova" esquerda novamente ao protagonismo político. Um candidato com o discurso do Lula, com todo o populismo da periferia e dos movimentos dos sem terra e principalmente uma lábia que alcança desde as classes menos favorecidas até a juventude paulista que anseia por mudanças.

Temos então escolhas bem distintas e novamente um polarização política, como ocorreu nas eleições presidenciais, mas com uma grande diferença: Bruno Covas não tem uma ideologia definida, seu partido não é nem de direita e nem de esquerda, sua fala é extremamente técnica e sem emoção e seu padrinho, João Dória, é a personificação da classe elitista no poder; aquele tipo de político que só se importa em alcançar altos escalões, não importando os meios que se utilize para isso. João Dória, como a grande maioria dos tucanos, tem o ego maior do que a real necessidade de se governar para o povo, e isso sempre foi um grande problema nos governos paulistas.

Mudanças sempre são necessárias, porém, precisamos tomar muito cuidado em pessoas que se utilizam da pobreza alheia para se promover, falando e fazendo promessas que todos querem ouvir sem ao menos conhecer o orçamento da cidade pelo fato de nunca ter trabalhado na administração pública. Na verdade, Boulos, assim como a classe elitista, é de uma família rica, nunca precisou trabalhar para se sustentar e vende a imagem de homem humilde e sofrido, quando na verdade sempre teve tudo que quis, por pertencer a elite paulista. É fácil ser comunista reacionário quando se tem dinheiro dos pais em um momento de necessidade..........(assim como os socialista brasileiros que clamam por direitos sociais enquanto almoçam em Paris e postam suas criticas dos seus notebooks da Apple, em coberturas luxuosíssimas em Copacabana).

Um novo modelo politico é muito necessário e até urgente no governo de São Paulo, porém, deve-se ter responsabilidade com o orçamento da cidade. Em um momento de pandemia, onde a crise econômica acabou com a renda do município, é no mínimo muito irresponsabilidade (ou má fé), prometer um programa de rende mínima (mais um, fora o bolsa família) para a população; não existe orçamento para isso. A população não entende que dinheiro não fabrica-se do nada, e para um benefício desses acontecer é necessário tirar dinheiro da outra parte (ou seja, da classe média naturalmente). Tira-se dinheiro de quem trabalha e produz para dar renda para quem não trabalha e não produz nada.............isso é justo? (veja mais aqui sobre esse tema: http://www.culturareino.com/2018/08/a-tatica-populista-de-controle-de.html).

Por outro lado a velha política de sempre encontra-se no modelo de Bruno Covas, com o favorecimento dos grandes empresários e banqueiros, governa-se o Estado como se fosse uma empresa privada, visando lucro e superávit. Esquece-se que a administração pública deve-se primar para o bem estar social e não pelo capital, fato que demonstra um verdadeiro sucateamento dos serviços públicos que são tão essenciais a população, principalmente a mais pobre. ( o serviço público e seus funcionários sempre foram tratados como vagabundos pelo PSDB e isso só demonstra o total descaso da administração para com ela mesma).


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