Dando continuidade ao post anterior, onde apresento grandes sábios antigos, venho-lhes trazer mais um grande nome de nossa humanidade:
Nascido em 1748, ele viveu como uma criança chamada Acharat no palácio do Mufti Salahayyam em Medina. Seu governador, um Adepto Oriental chamado Althotas, disse-lhe que ele nascera de nobres pais cristãos, porém se recusou a falar mais. Referências casuais, contudo, levaram Cagliostro a acreditar que ele nascera em Malta. Althotas tratava-o como um filho e cultivava sua aptidão para as ciências, especialmente Botânica e Química. Cagliostro aprendeu a respeitar a religião e a lei em cada cultura e região. Quando criança, aprendeu os idiomas árabe e orientais e também muito sobre o Egito Antigo, onde, em certa ocasião, foi Iniciado.
Aos 17 anos passou a se interessar pela alquimia, associando-se a um ourives, chamado Marano, que acabara de chegar a Palermo. Marano conhecera muitos alquimistas que se diziam capazes de transmutar metais mas, após algum tempo, convencido pelo espírito envolvente de Cagliostro, passou a acreditar que o mesmo tinha tal poder.
Após deixar a Itália, o grande iniciado viajou por vários países da Europa, onde conheceu o Conde de St. Germain (ver posts mais antigos aqui no site) em Londres, que o iniciou nos rituais ocultistas do antigo Egito e lhe ensinou a fórmula das poções da juventude e da imortalidade. Após fundar lojas maçônicas, baseadas em rituais egípcios, na Inglaterra, Alemanha, Rússia e França, Cagliostro foi para Paris em 1772, onde passou a vender elixires médicos.
O rei Luís XVI se interessou por Cagliostro, que passou a entreter a corte real com suas mágicas e contos. Por muitos anos Cagliostro foi um dos favoritos da corte francesa, até se envolver no famoso Caso do colar da Rainha (ou Caso do colar de diamantes), um dos principais eventos que levaram ao início da Revolução Francesa em 1789. Graças ao seu envolvimento nesse escândalo, Cagliostro foi encarcerado na Bastilha por seis meses e depois expulso da França.
Sua seita secreta, a Maçonaria Egípcia, unia islamismo, catolicismo e judaísmo, combinação que despertou a ira dos dirigentes das três religiões. Além de tudo isso, Cagliostro estudava astrologia e se dizia mago, capaz de fazer previsões baseadas na cabala e outras doutrinas místicas. Uma das muitas teorias de conspiração a seu respeito dizia que ele era herdeiro dos Cavaleiros Templários na missão de destruir a Igreja Católica. Não há como saber se ele foi santo ou pecador, charlatão ou profeta. O fato é que, até hoje, muitos ocultistas dizem ser a reencarnação do misterioso siciliano, enquanto médiuns de toda parte garantem que recebem mensagens suas.
Foi preso pela Inquisição em 1791 no Castelo Sant'Ângelo, acusado de heresia e bruxaria. Após 18 meses de deliberações a Inquisição sentenciou Cagliostro à prisão perpétua. Eis um trecho da sentença, publicada em 21 de março de 1791:
"Giuseppe Balsamo, condenado por muitos crimes e tendo incorrido nas acusações e penas pronunciadas contra os hereges, foi considerado culpado e condenado por essas acusações e penas, ao abrigo das Leis Apostólicas de Clemente XII e Bento XIV, contra todas as pessoas que, por qualquer meio, favorecem ou formam sociedades ou reuniões secretas da Maçonaria, bem como do Decreto do Conselho de Estado contra todas as pessoas condenadas por este crime em Roma ou em qualquer outro domínio papal".
Entretanto, antes de o Papa executasse a sentença, um Estrangeiro apareceu no Vaticano, e foi imediatamente admitido em audiência particular. Após sua saída, o Papa comutou a sentença para prisão perpétua. Cagliostro foi enviado para o Castelo de São Leo, perto da cidade de Montefeltro, na Itália, e colocado no topo inacessível de um rochedo. No período em que Cagliostro esteve encarcerado, foram queimados publicamente, na Piazza della Minerva, em Roma, todos os seus documentos pessoais, as suas relíquias de família, os seus diplomas emitidos por cortes estrangeiras, os seus trajes maçônicos e até o seu manuscrito sobre a Maçonaria Egípcia. Só não queimaram a mãe do Grande Mestre porque ela já havia falecido.
Morreu finalmente em 1795, porem a notícia de sua morte não foi acreditada por toda a Europa e, somente quando Napoleão fez um relato pessoal do acontecido, Cagliostro foi aceito como morto de fato, apesar que muitos ocultista dizerem que o mesmo encontra-se vivo até hoje, através do elixir da imortalidade, recluso em algum lugar remoto do mediterrâneo.........
Nascido em 1748, ele viveu como uma criança chamada Acharat no palácio do Mufti Salahayyam em Medina. Seu governador, um Adepto Oriental chamado Althotas, disse-lhe que ele nascera de nobres pais cristãos, porém se recusou a falar mais. Referências casuais, contudo, levaram Cagliostro a acreditar que ele nascera em Malta. Althotas tratava-o como um filho e cultivava sua aptidão para as ciências, especialmente Botânica e Química. Cagliostro aprendeu a respeitar a religião e a lei em cada cultura e região. Quando criança, aprendeu os idiomas árabe e orientais e também muito sobre o Egito Antigo, onde, em certa ocasião, foi Iniciado.
Aos 17 anos passou a se interessar pela alquimia, associando-se a um ourives, chamado Marano, que acabara de chegar a Palermo. Marano conhecera muitos alquimistas que se diziam capazes de transmutar metais mas, após algum tempo, convencido pelo espírito envolvente de Cagliostro, passou a acreditar que o mesmo tinha tal poder.
Após deixar a Itália, o grande iniciado viajou por vários países da Europa, onde conheceu o Conde de St. Germain (ver posts mais antigos aqui no site) em Londres, que o iniciou nos rituais ocultistas do antigo Egito e lhe ensinou a fórmula das poções da juventude e da imortalidade. Após fundar lojas maçônicas, baseadas em rituais egípcios, na Inglaterra, Alemanha, Rússia e França, Cagliostro foi para Paris em 1772, onde passou a vender elixires médicos.
O rei Luís XVI se interessou por Cagliostro, que passou a entreter a corte real com suas mágicas e contos. Por muitos anos Cagliostro foi um dos favoritos da corte francesa, até se envolver no famoso Caso do colar da Rainha (ou Caso do colar de diamantes), um dos principais eventos que levaram ao início da Revolução Francesa em 1789. Graças ao seu envolvimento nesse escândalo, Cagliostro foi encarcerado na Bastilha por seis meses e depois expulso da França.
Sua seita secreta, a Maçonaria Egípcia, unia islamismo, catolicismo e judaísmo, combinação que despertou a ira dos dirigentes das três religiões. Além de tudo isso, Cagliostro estudava astrologia e se dizia mago, capaz de fazer previsões baseadas na cabala e outras doutrinas místicas. Uma das muitas teorias de conspiração a seu respeito dizia que ele era herdeiro dos Cavaleiros Templários na missão de destruir a Igreja Católica. Não há como saber se ele foi santo ou pecador, charlatão ou profeta. O fato é que, até hoje, muitos ocultistas dizem ser a reencarnação do misterioso siciliano, enquanto médiuns de toda parte garantem que recebem mensagens suas.
Foi preso pela Inquisição em 1791 no Castelo Sant'Ângelo, acusado de heresia e bruxaria. Após 18 meses de deliberações a Inquisição sentenciou Cagliostro à prisão perpétua. Eis um trecho da sentença, publicada em 21 de março de 1791:
"Giuseppe Balsamo, condenado por muitos crimes e tendo incorrido nas acusações e penas pronunciadas contra os hereges, foi considerado culpado e condenado por essas acusações e penas, ao abrigo das Leis Apostólicas de Clemente XII e Bento XIV, contra todas as pessoas que, por qualquer meio, favorecem ou formam sociedades ou reuniões secretas da Maçonaria, bem como do Decreto do Conselho de Estado contra todas as pessoas condenadas por este crime em Roma ou em qualquer outro domínio papal".
Entretanto, antes de o Papa executasse a sentença, um Estrangeiro apareceu no Vaticano, e foi imediatamente admitido em audiência particular. Após sua saída, o Papa comutou a sentença para prisão perpétua. Cagliostro foi enviado para o Castelo de São Leo, perto da cidade de Montefeltro, na Itália, e colocado no topo inacessível de um rochedo. No período em que Cagliostro esteve encarcerado, foram queimados publicamente, na Piazza della Minerva, em Roma, todos os seus documentos pessoais, as suas relíquias de família, os seus diplomas emitidos por cortes estrangeiras, os seus trajes maçônicos e até o seu manuscrito sobre a Maçonaria Egípcia. Só não queimaram a mãe do Grande Mestre porque ela já havia falecido.
Morreu finalmente em 1795, porem a notícia de sua morte não foi acreditada por toda a Europa e, somente quando Napoleão fez um relato pessoal do acontecido, Cagliostro foi aceito como morto de fato, apesar que muitos ocultista dizerem que o mesmo encontra-se vivo até hoje, através do elixir da imortalidade, recluso em algum lugar remoto do mediterrâneo.........
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