No Estado de São Paulo, a lei que proíbe o fumo em locais fechados e semiabertos entrará em vigor em agosto. No mesmo mês, estará disponível para comercialização o produto Smoking Everywhere - E-Cigarette - um cigarro eletrônico importado dos Estados Unidos pelo Museu das Invenções, ligado à Associação Nacional dos Inventores (ANI) - entidade sem fins lucrativos que apoia e estimula novos produtos e ideias inovadoras.
O presidente da ANI, Carlos Mazzei, conferiu pessoalmente a criação e simpatizou com a ideia, já que o produto "parece e até tem gosto de um cigarro tradicional, mas não contém alcatrão nem provoca cheiro, combustão, fogo, fumaça ou emissão de monóxido de carbono ou cinzas".
O E-Cigarette é baseado em tecnologia microeletrônica. É composto por um filtro aromatizado, um nebulizador que provoca fumaça de vapor d'água e um chip inteligente com bateria recarregável de lítio. Uma luz-piloto se acende quando em funcionamento, imitando a brasa de um cigarro. "O maior atrativo do cigarro eletrônico é que ele faz fumaça, porém não incomoda com seu cheiro", explica Mazzei.
Para ele, o cigarro eletrônico é uma alternativa para fumantes que não conseguem perder o costume de pegar o cigarro, colocá-lo na boca e segurá-lo entre os dedos, além da sensação de soltar a fumaça. O produto já vem sendo comercializado com sucesso no estado norte-americano da Flórida e o empresário trouxe uma unidade para testes e demonstrações: "A ideia é negociar uma quantidade para trazer ao Brasil a partir de agosto. Por isso, já estamos aceitando pedidos antecipados".
O kit - composto de cigarro, carregador e filtros - tem previsão de custo para o consumidor de aproximadamente R$ 500. O filtro de reposição, nos sabores tabaco, mentol, cravo, café, chocolate, baunilha, morango, cereja e maçã, vendido em caixas com cinco unidades, deverá custar cerca de R$ 10.
OS FUMANTES SEMPRE INVENTANDO UM JEITO DE CONTINUAREM COM SEU VÍCIO RSRSRSRS
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