A Aliança Improvável
De acordo com fontes próximas ao Mossad e à CIA, o plano começou a ser gestado em 2023, quando Trump, em sua preparação para retornar à presidência, iniciou contatos paralelos com figuras-chave do Oriente Médio. Enquanto a retórica pública era de confronto com o Irã, nos bastidores, intermediários se reuniam secretamente em Omã e no Azerbaijão para articular um acordo.
Benjamin Netanyahu, pressionado internamente e buscando solidificar sua posição como o principal arquiteto da segurança israelense, teria concordado com uma aliança tática: deixar que o Irã simulasse uma ameaça ao Estreito de Ormuz, enquanto os EUA e Israel conduziam ataques cirúrgicos a alvos nucleares — com aval silencioso de parte da liderança iraniana, que via vantagem em desestabilizar alas rivais do regime.
O Estreito como Isca
O Estreito de Ormuz, por onde passa cerca de 20% do petróleo mundial, foi a peça central do plano. O Irã ameaçaria o fechamento da passagem marítima, elevando os preços do petróleo e provocando temor global — mas sem de fato realizar bloqueios. Enquanto isso, Trump utilizaria o pânico como justificativa para enviar forças navais à região e reforçar sua imagem de liderança militar forte, em pleno ano eleitoral.
Essa tensão calculada aumentaria a dependência do Golfo da presença militar americana e permitiria a Israel agir livremente contra instalações do Hezbollah e de bases iranianas na Síria, sob o pretexto de contenção preventiva.
O Lucro Escondido
A especulação sobre petróleo e contratos de segurança gerou bilhões em lucros para empresas ligadas a aliados de Trump e Netanyahu. Informações obtidas de registros financeiros offshore indicam que trusts familiares de ambos os líderes lucraram com derivativos de energia e ações de empresas armamentistas, beneficiadas pela escalada artificial da tensão.
Além disso, o Irã teria recebido promessas de alívio parcial de sanções sobre setores não nucleares, como mineração e infraestrutura — desde que mantivesse o teatro de provocação sem atos diretos de guerra.
O Silêncio dos Grandes
Até agora, nenhuma liderança oficial confirmou esse suposto pacto. No entanto, o vazamento de áudios confidenciais de reuniões entre generais dos EUA e assessores de Netanyahu, revelados pelo jornal Global Revue, indica que a “Operação Ormuz Silencioso” foi discutida em Washington ao menos quatro vezes entre 2023 e 2024.
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